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Descubra o bairro do Odéon

Na porta do Hotel Delavigne

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A dois passos do hotel, o Odéon oferece o ambiente ideal para descobrir a alma parisiense. Em contato com a Montagne-Ste-Geneviève e com Saint-Germain-des-Prés, o bairro que surpreende por sua jovialidade e sua animação é famoso tanto pela vida intelectual como pela descontração. Bares, restaurantes, cafés concerto, cinemas, teatros... o cruzamento do Odéon no qual convergem várias atividades é dominado pela estátua de Danton.

No cruzamento, abre-se a Cour du Commerce Saint-André. Essa passagem com pavimento irregular alberga vestígios da muralha de Felipe Augusto e, entre lojas e restaurantes com placas em estilo antigo, o Procope. Aberto em 1688, é o café mais antigo de Paris. É um lugar de encontro de mentes brilhantes. La Fontaine, Voltaire e os enciclopedistas Rousseau e Beaumarchais sentaram-se às suas mesas, assim como Marat, Danton, Robespierre e Bonaparte, durante a Revolução Francesa, e Musset, George Sans, Verlaine… mais tarde.

Do outro lado do hotel, a Place de l'Odéon foi criada em 1779 nos terrenos do Hotel de Condé. Seus edifícios com fachadas sóbrias e refinadas enfeitam a praça semicircular. No nº 1, encontrava-se o Café Voltaire (de 1779 a 1956), onde se reuniam vários escritores. Delacroix, Musset, Vallès, Verlaine, Mallarmé, Rodin, Gide, Valéry e muitos outros eram clientes habituais.

A estrela da praça é, certamente, o teatro. Foi construído por ordem do rei em 1782 para acolher a trupe da Comédie-Française. Esse novo palco, construído conforme o gosto antigo da época, passou a ser chamado Théâtre-Français. Maria Antonieta inaugurou-o em 9 de abril de 1782. Foi o lugar da primeira representação da obra Le Mariage de Figaro, de Beaumarchais (1784) e das primeiras representações em língua inglesa de Shakespeare no continente (1827).

Ao longo dos anos, ele tornou-se o mais antigo teatro-monumento da Europa a estar ainda em atividade em seu local original. Apesar de ser um lugar tradicional, o Odéon nunca perdeu o contato com a criação contemporânea. Nos anos 60, Barrault nele criou e produziu obras de Beckett e de Genet. Em 1983, sob o impulso de Giorgio Strehler, o Odéon passou a chamar-se Théâtre de l'Europe. Atualmente, ele é dirigido por Stéphane Braunschweig, quem reafirmou a ambição de ser um local de produção vanguardista, mas também um teatro de arte como se pratica em todo o continente, voltado para todos os públicos.